A Prefeitura Municipal de Timburi está enfrentando uma situação financeira delicada, com uma dívida milionária junto à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), de anos que já ultrapassa os R$ 4,4 milhões. O montante, que está sendo tratado como precatório judicial, pode resultar no bloqueio de bens municipais.
O prefeito Cristiano Amorim (Solidariedade participou de uma reunião com representantes da área jurídica e de contas da Sabesp na última quarta-feira (29), em São Paulo, para discutir a situação.
Durante o encontro, ficou claro que a prefeitura precisará arcar com uma entrada de 40% do valor total da dívida, equivalente a aproximadamente R$ 1,7 milhão, para poder renegociar o parcelamento da quantia devida que não foi cumprida há anos.
A questão já é preocupante para a gestão municipal, que, segundo o próprio prefeito, não tem como cumprir com os compromissos essenciais caso o pagamento da entrada seja imposto. “A situação é grave. Se tivermos que pagar esses 40%, a Prefeitura não terá recursos suficientes para manter os serviços essenciais à população, como saúde, educação e assistência social. Estaríamos comprometendo a continuidade de serviços públicos fundamentais,” afirmou Amorim.
O prefeito também destacou que, além da pressão financeira, a dívida com a Sabesp já tem comprometido a capacidade de investimentos em infraestrutura e outras áreas prioritárias para o município. “Estamos trabalhando para encontrar uma solução que permita evitar o bloqueio de bens e garantir que a cidade continue funcionando de maneira adequada. No entanto, é importante ressaltar que, sem uma renegociação mais favorável, as dificuldades serão imensas”, completou.
A questão se arrasta há anos e, agora, com o reconhecimento do precatório judicial, o cenário se torna ainda mais complicado para a atual administração municipal. O próximo passo será a tentativa de uma negociação mais flexível, que permita à prefeitura reequilibrar suas contas e evitar o comprometimento dos recursos públicos.
