Represa de Jurumirim bateu recorde negativo para o mês de dezembro. (Foto: Reprodução/TV Tem)
Represa de Jurumirim em imagem de 2020. (Foto: Reprodução/TV Tem)


No período de uma semana, o nível da água do reservatório de Chavantes, que banha a cidade de Fartura e demais municípios da região da divisa dos estados de SP e PR, caiu drasticamente. No momento, a represa está com 12,83% de sua capacidade total, segundo dados do último domingo (13) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Chavantes possuía no último dia 9 deste mês 15,59% de seu volume útil. Dois dias antes, esse índice estava em 21,94%.

Exatamente uma semana atrás foi quando o Conselho Municipal de Turismo (Comtur) de Fartura iniciou uma campanha para alertar a respeito da informação de que a concessionária CTG Brasil aumentou a vazão do reservatório de Chavantes para compensar o nível na ocasião ainda mais baixo de Jurumirim.

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Desde então, o volume da primeira represa foi caindo dia após dia, enquanto o de Jurumirim permaneceu estável. É importante ressaltar, porém, que neste período Capivara, o terceiro reservatório pertencente à Bacia do Paranapanema, recuperou cerca de 2% de seu volume total.

No entanto, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o índice em Jurumirim é o mais baixo da história da represa para o mês de dezembro e é considerado um recorde negativo – as medições começaram em 1993. A situação, que já se arrasta há mais de um ano, tem sido motivo de reclamações de moradores, comerciantes, trabalhadores e integrantes do poder público da região.

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Por determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a CTG Brasil reduziu a vazão da Usina de Jurumirim recentemente, ao mesmo tempo em que aumentou de 140m³/s para 900m³/s a de Chavantes. O ONS diz que o mês de outubro teve a pior estiagem dos últimos 90 anos e que, até terça-feira (8), nas regiões sudeste e centro-oeste, choveu 37% da média histórica para dezembro.

Situação das represas da Bacia do Paranapanema. Dados de domingo (13). (Foto: Reprodução/ONS)