A Secretaria de Estado da Saúde informou nesta terça-feira (10) que, até o momento, há dois casos da nova variante Ômicron XQ (BA.1.1 e BA.2) no município de São Paulo identificados pelo Instituto Butantan.
A pasta afirmou, em nota, que mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território estadual e que a confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético.
“A Vigilância estadual, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), monitora, acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real de todas as Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern), tais como Delta, Alpha, Beta, Gamma e a Ômicron”, diz a nota.
Além disso, o estado ressaltou que as medidas já conhecidas pela população continuam sendo cruciais para combater a pandemia do novo coronavírus, incluindo a higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a covid-19.
Circulação no Brasil preocupa?
A escassez de dados não permite indicar como vai ser o avanço da ômicron XQ. Para o infectologista Igor Maia Marinho, do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), no entanto, dados internacionais iniciais não apontam para piores quadros clínicos desses pacientes.
O especialista ainda reforça que o Brasil vive um bom momento epidemiológico e é importante conseguir mantê-lo.
“Por enquanto, não temos informações de ser uma subvariante pior do que as outras. De todo modo, as precauções continuam as mesmas. Manter distanciamento, afastamento do trabalho quando sintomático e higienizar as mãos. Vivemos momento de melhor controle no país inteiro e é importante que consigamos manter”, alertou Marinho, em entrevista ao UOL.