Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. (Foto: Ian Jacobs/Flickr)
Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. (Foto: Ian Jacobs/Flickr)


A Coordenadoria de Saúde de Fartura divulgou que 44 casos de dengue foram notificados no município neste ano de 2022. Deste total, 30 são positivos, 27 são positivos autóctones e três positivos importados, além de 14 terem sido descartados.

A equipe de Combate e Controle de Vetores e Endemias é composta pela enfermeira Marilisa Garcia, pelo supervisor Evandro Garcia e pela visitadora Paula Regiane.

O crescente aumento no número de casos dessas arboviroses está diretamente associado à ampla disseminação das populações do mosquito. A pasta lembra que, devido à pandemia da covid-19, a busca pelas larvas ocorreu apenas nas áreas externas dos imóveis, por motivos de segurança dos servidores e dos munícipes, conforme orientações do Ministério da Saúde.

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No entanto, novamente as campanhas estão sendo planejadas pela Coordenadoria de Saúde. Um mutirão está sendo organizado, em conjunto com as equipes do Meio Ambiente e Coleta Seletiva, para vistoriar imóveis e levar orientações.

No ano de 2018, Fartura enfrentou surto de casos de dengue, chegando a mais de 200 positivos.

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Os sintomas da dengue são parecidos com os de covid-19, como febre alta (39° a 40°C) de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas.

Paula Regiane, Evandro Garcia e Marilisa Garcia. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Fartura)

Atendimento

A enfermeira Marilisa divulgou que todas as unidades de Saúde do município estão atendendo a moradores com sintomas de dengue, durante o horário de funcionamento dos postos. A equipe responsável realiza os bloqueios nas residências onde são detectados os casos positivos.

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A prefeitura de Fartura orienta que os munícipes vistoriem os imóveis pelo menos uma vez por semana para remover os criadouros, retirando água parada dos recipientes, colocando-os em local coberto para que não retenham água da chuva. Nos casos de recipientes que não podem ser removidos, como ralos e vasos sanitários, é recomendado colocar detergente ou água sanitária para que a larva do mosquito não consiga sobreviver naquele local.

Caso o cidadão queira armazenar a água da chuva, deverá manter o recipiente coberto, bem vedado, ou com uma tela milimétrica, sem que haja aberturas para que a fêmea do vetor não tenha acesso e evitando, assim, que coloque seus ovos ali.