Os idosos e pessoas com deficiência com 18 anos de idade ou mais em instituições de longa permanência e indígenas aldeados são citados em primeiro lugar, seguidos dos trabalhadores de saúde, pessoas com mais de 75 anos e povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
Os idosos e pessoas com deficiência com 18 anos de idade ou mais em instituições de longa permanência e indígenas aldeados são citados em primeiro lugar. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)


O Ministério da Saúde publicou a segunda versão do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 incluindo trabalhadores industriais e portuários nos grupos prioritários para receber o imunizante. A primeira versão foi divulgada em dezembro do ano passado. Com esses dois novos setores, que totalizam 5,4 milhões de pessoas, o total do público prioritário subiu para 77,2 milhões de pessoas.

Foram mantidos os demais segmentos, mas em ordem alterada. Os idosos e pessoas com deficiência com 18 anos de idade ou mais em instituições de longa permanência e indígenas aldeados são citados em primeiro lugar, seguidos dos trabalhadores de saúde, pessoas com mais de 75 anos e povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas.

Fazem parte também, após esses primeiros grupos, idosos de 60 anos a 74 anos, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente grave, moradores de rua, população privada de liberdade e funcionários dessas instituições, trabalhadores da educação do ensino básico e superior, forças de segurança e armadas.

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Já haviam sido incluídos trabalhadores do transporte, abarcando aí empregados do transporte público de coletivos, linhas aéreas e transporte metroviário, rodoviário e aquaviário.

Estimativa populacional oficial para a Campanha Nacional de Vacinação contra a covid-19. (Foto: Divulgação/Ministério da Saúde)

As comorbidades consideradas para os públicos prioritários são diabetes, pneumopatias graves, hipertensão arterial resistente e de estágios 1, 2 ou 3, insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar, cardiopatia hipertensiva, síndromes coronarianas, arritmias cardíacas, cardiopatias congênitas, doenças cerebrovasculares, doenças renais crônicas, anemia falciforme, obesidade mórbida e síndrome de down.

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Até o momento, foram distribuídas 8,9 milhões de vacinas, segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgado nesta terça (26). Esse montante é suficiente para vacinar 5,3 milhões de pessoas. Mas há previsão de novas vacinas com a chegada de insumos da China a partir da próxima semana.