O H5N1, mais conhecido como gripe aviária, faz parte da classe da influenza A. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
O H5N1, mais conhecido como gripe aviária, faz parte da classe da influenza A. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


A Defesa Civil e a Coordenadoria de Agricultura e Meio Ambiente de Fartura estão em estado de alerta devido à confirmação do primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado de São Paulo.

A ave silvestre da espécie Thalasseus maximus, também conhecida como trinta-réis-real, foi encontrada no município de Ubatuba, no litoral norte. A situação é considerada de alta periculosidade, e qualquer contato com aves silvestres deve ser evitado, inclusive com aves mortas.

Além do caso em Ubatuba, foi identificado mais um foco da doença em Niterói, no Rio de Janeiro, também envolvendo a espécie Thalasseus maximus.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária alerta que todos os estabelecimentos ou criações de aves em um raio de 10 km dos focos estão sendo investigados e orientados sobre as medidas de prevenção, de acordo com o Plano de Contingência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

Aves da espécie Trinta-réis-real, que foi atingida pela gripe aviária no Brasil. (Foto: Reprodução/Elisa Ilha)
Aves da espécie Trinta-réis-real, que foi atingida pela gripe aviária no Brasil. (Foto: Reprodução/Elisa Ilha)

As ações de detecção, vigilância e prevenção do vírus no Brasil estão sendo realizadas em conjunto pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, Ministério do Meio Ambiente (ICMBio e IBAMA) e Ministério da Saúde.

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Até o momento, a doença foi identificada em espécies de aves, como trinta-réis-de-bando, atobá-pardo, trinta-réis-real, trinta-réis-boreal, trinta-réis-de-bico-vermelho, corujinha-do-mato, cisne-de-pescoço-preto, gaivota-de-cabeça-cinza, fragata e biguá.

A Coordenadoria de Agricultura e Meio Ambiente farturense reforça a importância de evitar o contato com aves doentes ou mortas e orienta a população a acionar o serviço veterinário local, pelo telefone (14) 3382-1163, caso encontre aves suspeitas na região.

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“A situação exige atenção e precaução por parte de todos para evitar a disseminação da doença e proteger a saúde pública”, publicou o órgão.