Colisão ocorreu na semana passada, na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho (SP-249). (Foto: Reprodução/TV Tem)
Colisão ocorreu na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho (SP-249). (Foto: Reprodução/TV Tem)

A Polícia Civil ouviu nesta quinta-feira (3) os proprietários das empresas onde trabalhavam as vítimas do acidente entre um caminhão e um ônibus que vitimou 42 pessoas, na semana passada, entre as cidades de Taguaí e Taquarituba.

O grupo saía todos os dias da cidade de Itaí, passava por Taquarituba, com destino a Taguaí, onde ficam as sedes das companhias. A maioria dos trabalhadores era funcionária da Stattus Jeans Indústria e Comércio.

De acordo com a delegada Camila Rosa Alves, da Polícia Civil de Taquarituba, outras companhias além da Stattus funcionavam no mesmo barracão e também tinham funcionários entre as vítimas da tragédia.

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Essa linha de investigação que apura a responsabilidade das fábricas no transporte dos costureiros é paralela à que investiga as causas do acidente.

Ainda de acordo com a polícia, os empresários ouvidos pela investigação negaram ter qualquer tipo de relação jurídica com a empresa de viagens Star Viagem e Turismo, proprietária do veículo envolvido no acidente e que não tinha autorização para operar, segundo a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Os policiais ouvirão mais empresários nos próximos dias.

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Gerente e filho do proprietário da Star Turismo e Viagens, Felipe Gabriel, 25 anos, relatou segundo o UOL que a empresa Stattus Jeans foi quem fretou o ônibus envolvido na tragédia, diferentemente da versão do advogado da indústria têxtil, que afirmou ser um acordo entre funcionários e a empresa de viagens; uma espécie de “lotação”. Inclusive, ele frisou ter falado em depoimento à Polícia Civil, no mesmo dia, a relação entre as empresas.

A colisão entre os dois veículos foi considerada um dos piores acidentes automobilísticos do país e o pior registrado no estado de São Paulo em 22 anos. 

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