No Distrito Federal, a lei seca deixou de ser adotada nas eleições de 2018. (Foto: Felipe Barra/Agência Senado)
No Distrito Federal, a lei seca deixou de ser adotada nas eleições de 2018. (Foto: Felipe Barra/Agência Senado)


Os efeitos do álcool podem prejudicar o eleitor na hora de escolher os candidatos que vão representá-lo nos próximos anos. Como forma de prevenir os possíveis abusos com bebidas alcoólicas, o Brasil já praticou a Lei Seca nacional no dia das eleições.

Hoje, essa decisão fica a cargo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de cada estado e do Distrito Federal, que determina as regras sobre a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em sua jurisdição, em conjunto com a respectiva secretaria de segurança pública.

Às vésperas das eleições, poucos estados aderiram à Lei Seca Eleitoral, que proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcóolicas em dia de votação. Já publicaram portarias determinando a Lei Seca eleitoral no pleito deste ano: Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Paraná e Tocantins.

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Os TREs ainda podem publicar portarias determinando a restrição de consumo e venda de bebidas alcoólicas até a véspera do dia da eleição.

No Distrito Federal, a Lei Seca deixou de ser adotada nas eleições de 2018. Segundo o TRE-DF, não houve registro de problemas por bebida naquele ano. No estado do Rio de Janeiro, não há Lei Seca eleitoral desde 1996.

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No estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, a última vez que a Lei Seca foi implantada foi na eleição de 2006. Não haverá Lei Seca em SP nestas eleições também.

“Nos estados onde ela é implantada, a pena é de até um ano de detenção. O cidadão é levado à delegacia, ele é autuado em flagrante, podendo ser feito um termo circunstanciado para ele responder o processo em liberdade. Vale lembrar: se você quiser saber se no seu estado é proibido o consumo e a venda de bebida alcoólica basta acessar o site do TRE ou da secretaria da segurança pública. No estado de São Paulo, as polícias vão continuar com a fiscalização e prevenção à direção de motoristas embriagados. A Lei Seca para o trânsito continua com todo empenho e repressão pelas forças policiais”, informa do delegado Marcos Rogério Pereira Machado, da Polícia Civil do estado de São Paulo.

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