Na última quarta-feira (24) os vereadores de Fartura participaram por videoconferência da 11ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal e por, sete votos favoráveis a um, ratificaram o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), relativo às irregularidades encontradas nas contas públicas do Executivo do exercício de 2016. Portanto, as contas do prefeito Tinho Bortotti foram rejeitadas.

Antes da votação foram lidos o Projeto de Decreto Legislativo da Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos, sobre a rejeição das contas do município de Fartura relativas ao exercício de 2016 e também o parecer dessa comissão formada por Anderson Lima (presidente), Bruno Guazzelli (relator) e Edson Sarapiá (membro).

O Tribunal de Contas apontou 28 irregularidades nas contas públicas, algumas falhas já haviam sido aprontadas anos anteriores, porém não foram sanadas pela prefeitura.

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Entre os apontamentos, a Comissão de Justiça destacou a falta de planejamento e políticas públicas; falta de transparência, problemas não sanados apontados pelo controle interno; falha no controle dos gastos com combustíveis e falhas na iluminação pública.

11ª Sessão Ordinária foi realizada novamente via videoconferência. (Foto: Reprodução)

Também foi provado em sessão o Projeto de Lei Legislativo, apresentado por Isnar do Caminhão, que denomina a praça do Conjunto Habitacional Marli Meneguel com o nome de Hylarino Nogueira Azevedo (prefeito de Fartura entre os anos de 1893 a 1894). Está sendo apurada a possibilidade de Hylarino ter sido o primeiro prefeito negro da história do Brasil.

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Durante a sessão ainda foram deliberados os projetos sobre a denominação do palco do anfiteatro da Escola Miguel de Góes Vieira de “João Batista Mendes” e que institui em âmbito municipal o programa Saúde na Escola. As duas proposituras foram apresentadas por Fernando Pitukinha.