Câmara de Fartura durante a Audiência Pública nesta semana. (Foto: Divulgação)
Câmara de Fartura durante a Audiência Pública nesta semana. (Foto: Divulgação)


Na manhã desta terça-feira (5), a maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Fartura aprovaram, por sete votos a dois, a alteração na Lei Orgânica do município que pode permitir a venda ou permuta de terrenos institucionais e áreas verdes pertencentes à municipalidade. O projeto foi proposto pelo prefeito Luciano Filé (PSDB).

Os únicos votos contrários foram dos vereadores Bruno Guazzelli (PSD) e Anderson Lima (DEM). Eles argumentaram os motivos pelos quais não são favoráveis e destacaram que não são a favor do retrocesso do município, porém não estão de acordo com a alteração neste momento.

Segundo o prefeito, o objetivo é vender terrenos ociosos do município objetivando angariar recursos para finalizar o Distrito Industrial I e construir o Distrito Industrial e Comercial II, uma avenida, um parque central e uma terceira ponte que vai ligar os bairros Jardim da Serra e Parque das Flores com o centro da cidade.

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No dia anterior, havia acontecido a Audiência Pública para a discussão da mudança na Lei Orgânica, na qual houve argumentação pró e contra a medida e a população que compareceu à Câmara mostrou-se em sua maioria favorável à mudança.

Os vereadores contrários argumentam que há dinheiro em caixa disponível para tais investimentos na prefeitura e que não há planejamento para entregar as obras, visto que várias ainda não foram concluídas na cidade e estouraram o prazo oficial divulgado.

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Sobre o Distrito Industrial, Bruno Guazzelli questiona como a administração fará para garantir a liberação do embargo da área até o final do ano. “Descobri que a média de tempo para fazer um licenciamento ambiental no loteamento é de três anos, isso se contratar uma empresa boa”, publicou o vereador. “Vou lutar até o fim para ajudar a regularizar os distritos industriais, mas de forma séria e não vendendo sonhos”, completou.