Boato viralizou no WhatsApp e fez com que pais apreensivos fossem até a escola. (Foto: Divulgação)
Boato viralizou no WhatsApp e fez com que pais apreensivos fossem até a escola. (Foto: Divulgação)


Um boato a respeito de um aluno que estaria supostamente ameaçando uma professora no município de Fartura tomou grandes proporções nesta semana, a ponto de envolver a polícia e os pais dos estudantes da EE Coronel Marcos Ribeiro, conhecida na cidade como “Grupão”.

A história que percorreu grupos de WhatsApp e as redes sociais dizia que um ex-aluno estaria tentando invadir o colégio armado, o que causou pânico em muitos pais.

Um “maníaco” estaria representando perigo às crianças, pois teria intenções de se vingar de uma professora. Desta forma, pais chegaram a fazer vigília e conversaram com policiais na porta da escola na última terça-feira (3), com medo de algum tipo de incidente.

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Entretanto, segundo informações da Polícia Civil ao Portal do Sudoeste Paulista, tudo não passa de boato e fake news: há cerca de 10 dias, uma professora foi procurada em sua residência por um ex-aluno com o argumento de que teria uma nova tese de matemática a ser debatida, e nada mais que isso, de acordo com a polícia.

Fachada da escola Coronel Marcos Ribeiro, de Fartura. (Foto: Portal 014)
Fachada da escola Coronel Marcos Ribeiro, de Fartura. (Foto: Portal 014)

A professora ficou preocupada e comunicou a direção da escola a respeito da atípica visita. A unidade de ensino, então, registrou o ocorrido na delegacia, mas não teve o devido cuidado com a chamada “rádio-peão” – nome informal dado a uma rede de rumores dentro das organizações.

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Em pouco tempo, o assunto tomou grandes proporções e chegou de maneira distorcida a grupos de WhatsApp e redes sociais, expondo inclusive o nome do rapaz. Entre os próprios alunos do colégio comentava-se sobre um possível atentado, e até uma história de que estava circulando um suposto vídeo no qual o rapaz fazia ameaças também fez parte dos rumores na cidade.

Não houve procura por parte da professora para denunciar nenhum tipo de crime, como ameaça ou invasão. A polícia informou ao veículo ainda que o ex-aluno, que atualmente tem 23 anos, foi junto de seu pai à delegacia ao tomar conhecimento dos boatos e deu a sua versão do caso. As polícias Civil e Militar locais acompanham a situação.

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