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A pesquisa alerta ainda para um possível agravamento da situação este ano, já que até 30 de agosto a taxa média diária de hospitalizações era de 8,7 por dia, o que representa um crescimento de 7% em relação ao patamar atingido no ano passado.

A vacinação para crianças de 3 a 4 anos contra a covid-19 agora será uma vez por semana em cada unidade de saúde do município. No Brasil, o ritmo da vacinação para essa faixa etária é considerado lento.

Os pesquisadores afirmam que, com o avanço da vacinação entre adolescentes, adultos e idosos, as taxas de hospitalização e mortalidade caíram em todas as faixas etárias, mas entre as crianças menores de 5 anos, a queda é mais lenta.

Apesar do cenário positivo, os pesquisadores da Fiocruz observam que um final de ano tranquilo ainda é incerto, já que as viradas de 2020 para 2021 e de 2021 para 2022 foram marcadas por uma alta dos casos.

Na contramão dos índices nacionais nas demais faixas etárias, que estão caindo, a contaminação entre crianças está subindo.

O frio que tomou conta de grande parte do país em maio, associado ao relaxamento de medidas de prevenção, como o uso de máscaras, são algumas das causas do aumento dos casos.

O último boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que as campanhas publicitárias por parte dos municípios brasileiros podem aumentar a adesão dos jovens adultos.

De acordo com a entidade, sem o uso obrigatório de máscara, a discussão sobre a cobertura vacinal no país é ainda mais importante.

Segundo a entidade, a medida anunciada na semana passada pode colaborar para um possível aumento "e não nos protege de uma nova onda".

Além de estar atentos aos sintomas e aos protocolos, os pais devem se vacinar, vacinar seus filhos e buscar participar da prevenção no dia a dia.