Imagem ilustrativa. (Foto: Pixabay)
Imagem ilustrativa. (Foto: Pixabay)


A Secretaria de Estado de São Paulo confirmou neste domingo (12) o primeiro caso importado da variante Ômicron no interior. Trata-se de uma mulher de 40 anos, residente em Limeira, e que viajou à África do Sul e à França em novembro.

Ela tem esquema vacinal completo e relato de apenas sintomas leves, como dor de cabeça, tosse e secreção nasal. Está sob monitoramento da Vigilância municipal de Limeira e em isolamento domiciliar, sem contato com marido e filho, que já tiveram resultado negativo para exame de PCR.

A paciente teve diagnóstico positivo para Covid-19 no dia 3 de dezembro, após realizar um teste de antígeno. Sua amostra foi submetida a sequenciamento genético pelo Instituto Adolfo Lutz, com resultado para a nova variante.

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Este é o quinto caso de Ômicron confirmado em SP. Todos os pacientes tinham vacinação completa e relato de sintomas leves ou assintomáticos.

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual, mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território de SP. O sequenciamento genético é um dos instrumentos desta atividade e permite identificar a presença das Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern) – Delta, Alpha, Beta, Gamma e Ômicron. Os casos são acompanhados individualmente pelas equipes municipais de saúde e todo e qualquer agravo inusitado é monitorado pela vigilância estadual.

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Importância da 2ª dose e do reforço

Os cinco casos de Ômicron identificados em SP até o momento evidenciam manifestação branda da Covid-19, o que pode estar associado ao fato de que todos tinham concluído seu esquema vacinal (ou seja, tinham tomado imunizante de dose única ou duas doses para demais).

Em todo o Estado, 3,4 milhões de faltosos ainda não receberam a segunda dose e, por isso, podem estar mais vulneráveis à Covid-19, uma vez que apenas a conclusão do esquema prevê proteção adequada.

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Aqueles que já completaram o ciclo vacinal, têm mais de 18 anos e um intervalo de quatro meses entre as doses da Coronavac/Butantan, Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer, podem procurar os postos de vacinação para a dose adicional. Quem tomou a dose única da Janssen podem se imunizar com a dose adicional a partir de doses meses.

Além das vacinas, as medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus, como uso de máscara e higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel.