O Brasil teve pelo menos 8.262 cachorros roubados ou furtados entre janeiro de 2020 e outubro de 2022. Segundo dados levantados pela HelloSafe Brasil, responsável pelo estudo, a média é de 8 pets por dia vítimas da ação criminosa no período.
Os números foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação e projeções da população, índice de criminalidade e proporção de registros oficiais.
O registro de furtos de cães não é frequente e, por isso, sofre uma alta subnotificação. Há casos em que os donos nem têm a certeza se o cachorro foi realmente levado por alguém ou se apenas fugiu.
Também existe uma falta de atenção das polícias com esse tipo de crime. Dos 27 Estados consultados, dez não têm acesso a estatísticas específicas e alguns chegam até a classificar animais na mesma categoria de objetos roubados ou furtados.
O estado campeão em número de cachorros furtados ou roubados no período é São Paulo, com 1.350 registros. Na sequência estão Santa Catarina (1.133), Rio Grande do Sul (722) e Paraná (684).
Com preços que podem variar entre R$ 500 e R$ 4.500, Shih-tzu é o cão mais roubado ou furtado do Brasil. Na sequência, aparece o Pitbull, que custa entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, e o Spitz Alemão, conhecido como Lulu da Pomerânia, que tem os valores mais caros em comparação às outras raças, podendo chegar a R$ 10 mil.