Na última terça-feira (26), o delegado Rubens César Garcia Jorge deixou o comando da Delegacia Seccional de Polícia de Avaré. Ele foi substituído pelo delegado Fabiano Ribeiro Ferreira da Silva, que assumiu o cargo em um momento de reestruturação nas delegacias da cidade e da região.
As mudanças foram alinhadas entre os delegados Rubens e Fabiano antes da transição, com o objetivo de aperfeiçoar os serviços prestados à população e fortalecer o trabalho de Polícia Judiciária em Avaré e região.
Entre as alterações, a delegada Janaína Jacolina Morais deixou a Delegacia de Paranapanema e assumiu a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Avaré. No lugar dela, foi designado o delegado Sérgio Salvador de Andrade, vindo do 1º Distrito Policial de Mauá.
Em Avaré, o delegado Marco Aurélio Gonçalves Gomes, que era responsável pela DDM, foi transferido para o 1º Distrito Policial da cidade, onde atuará como Assistente do Delegado Titular Osmar Scucuglia Filho.
Em Piraju, o delegado Adriano Leite de Assis, que estava à frente da delegacia do município, foi transferido para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Avaré, unidade que trata de casos mais complexos. Ele foi substituído pela delegada Dayse Carloto, recém-formada pela Academia de Polícia. No 1º Distrito Policial de Piraju, que estava sem titular, foi designado o delegado Gean Lucas Marcon Batista, também recém-egresso da Academia.
A Delegacia de Taguaí, que estava sem titular há anos, agora será conduzida pelo delegado João Ricardo de Oliveira Camargo, natural de Fartura e recém-formado, representando uma nova fase para a unidade.
A DIG de Avaré também terá reforço com o delegado Claudinei Camargo Ferreira, que atuará como assistente do delegado Adriano Leite de Assis, fortalecendo o trabalho investigativo da unidade.
Com a chegada de cinco novos delegados, muitas unidades que estavam sem titulares ou acumuladas por outros profissionais agora contam com responsáveis fixos. As mudanças visam melhorar a eficiência das delegacias e garantir mais agilidade no atendimento à população.
Sindicato cobrou recomposição no início do ano
A Polícia Civil de São Paulo começou 2024 com déficit de 17.131 profissionais. Dos 41.912 cargos previstos, e que, em tese, deveriam estar preenchidos, apenas 24.718 estão ocupados – um “buraco” de 40%. Somente no último ano, já no governo de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), a instituição sofreu 964 baixas, entre exonerações, aposentadorias e óbitos – sem nenhuma contratação.
Foi o que apontou o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) no início do ano, que, frente a este cenário, pediu urgência na recomposição da força de segurança judiciária.