O Governo do Estado de São Paulo lançou nesta terça-feira (6) uma plataforma que informa, em tempo real, todos os casos de dengue registrados no território paulista.
O Painel de Monitoramento da Dengue permite a consulta dos casos notificados, dos casos em investigação, dos confirmados e dos descartados, além daqueles de dengue grave e dos óbitos causados pela doença.
Na região sudoeste de SP, a cidade de Sarutaiá aparece na classificação mais urgente (na cor vermelha), em função do número de casos de dengue em relação ao total de habitantes. Com pouco mais de 3.500 pessoas, Sarutaiá já confirmou 13 casos da doença, o que representa proporcionalmente uma incidência alta; a maior da região. Manduri e Bernardino de Campos, ambas na classificação laranja, registraram 28 e 13 casos, respectivamente. Os dados são desta quarta-feira (7).
Os demais municípios da região estão todos na classificação amarela, com exceção de Tejupá e Timburi, que não têm confirmação oficial de casos até o momento. Para conferir os dados oficiais, clique neste link.
De acordo com o governo paulista, as informações podem ser filtradas por data, município e grupo de vigilância epidemiológica. O sistema é administrado pelo estado e abastecido pelas prefeituras, que são responsáveis pelos testes e resultados e pelo preenchimento do sistema de notificação.
No estado
Na tarde da última terça (6), a plataforma registrava 28.808 casos confirmados de dengue no estado desde 1º de janeiro; 533 casos da doença com sinal de alarme; 45 de dengue grave; e 4 óbitos. O sintoma mais comum nos casos confirmados é a febre, seguido de dor muscular, dor de cabeça, náusea, e dor nas costas.
Os municípios com maior incidência da doença no estado são Pederneiras e Boracéia, na região de Bauru; Pindamonhangaba, na região de Taubaté; Palmares Paulista, na região de São José do Rio Preto; e Monte Azul Paulista, na região de Barretos. Foram identificados os sorotipos 1, 2 e 3 da dengue nas cidades paulistas.
O governador em exercício Felicio Ramuth (PSD) assinou, também nesta terça-feira, o decreto que cria o Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, chikungunya e zika. A primeira medida adotada pelo COE foi a destinação de R$ 200 milhões às prefeituras dos 645 municípios paulistas para o combate ao mosquito.
“O enfrentamento à dengue é uma ação conjunta das secretarias de estado, que passam a fazer parte do Centro de Operações de Emergências, e dos municípios. Com apoio técnico do governo de São Paulo e os recursos liberados hoje, as prefeituras poderão investir em suas redes de saúde e emergência, além de realizar ações de limpeza e comunicação em suas cidades”, destacou o governador em exercício.