Haverá uma tolerância com os estudantes que entregarem as atividades exigidas, esperando que seja alcançado apenas um “mínimo” de aprendizado. (Foto: Agência Brasil)
Haverá uma tolerância com os estudantes que entregarem as atividades exigidas, esperando que seja alcançado apenas um “mínimo” de aprendizado. (Foto: Agência Brasil)


Os estudantes da rede estadual de São Paulo que entregarem as atividades exigidas ao longo do ano não devem ser reprovados, ainda que a aprendizagem esteja abaixo do esperado. A Secretaria Estadual de Educação apresentou nesta quarta-feira (11) um planejamento que prevê que os alunos sejam avaliados nos anos de 2020 e 2021 como um único ciclo de aprendizagem.

Assim, haverá uma tolerância com os estudantes que entregarem as atividades exigidas, esperando que seja alcançado apenas um “mínimo” de aprendizado. “Mesmo que você não alcance a aprendizagem idealizada, você poderá prosseguir se alcançar esse mínimo”, enfatizou o secretário da Educação Rossieli Soares.

No entanto, segundo o secretário, 15% dos matriculados na rede estadual não têm feito essas entregas. Nesses casos, os estudantes podem ficar sem avaliação e serem reprovados. “Há uma probabilidade maior de retenção ao que não entregue atividades para a escola”, alertou Rossieli. A decisão final sobre as reprovações será tomada no conselho de classe, que avaliará o caso concreto de cada aluno.

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As atividades podem ser feitas pela internet ou pelo material impresso que, de acordo com o secretário, tem sido distribuído nas escolas. Rossieli disse ainda que vem sendo feito um trabalho de busca dos estudantes que não têm acompanhado as atividades escolares. Para Rossieli, além das dificuldades de acesso à internet por parte dos jovens, muitos perderam o interesse na escola durante a pandemia. “A gente sente esse desânimo acontecendo. Mas, nós temos outros fatores que devem ser considerados”, disse.

Reforço

Por isso, a secretaria está se preparando para receber os estudantes que vão chegar com dificuldades de aprendizado em 2021. Vão ser contratados 10 mil professores de reforço.

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A previsão é que o próximo ano letivo seja iniciado em 1º de fevereiro, com aulas totalmente presenciais. Segundo Rossieli, a programação foi feita com o cenário de que o combate à pandemia do novo coronavírus estará em estágio avançado, inclusive com o início da vacinação contra a doença. “Espero que tenhamos avançado, já começado com a vacina”, destacou.

O calendário escolar prevê ainda um recesso de uma semana após o primeiro e terceiro bimestres em abril e outubro, respectivamente, além das férias de 15 dias em julho. As aulas devem ir até o fim de dezembro.

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