As queimadas não comprometem somente a vida silvestre e o meio ambiente, mas também podem trazer problemas estruturais nas cidades. (Foto: A Voz do Vale)
As queimadas não comprometem somente a vida silvestre e o meio ambiente, mas também podem trazer problemas estruturais nas cidades. (Foto: A Voz do Vale)


A escassez de chuvas e os incêndios têm marcado o inverno de 2024 no interior de São Paulo. Com o clima seco, as queimadas representam uma preocupação significativa e, na região sudoeste de SP, somente no primeiro semestre deste ano, houve 19 ocorrências de interrupção no fornecimento de energia devido ao fogo.

Esses dados complementam os índices estaduais apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que registrou 1.299 focos de incêndio no mesmo período.

“As queimadas, muitas vezes provocadas de forma criminosa ou para preparar terrenos agrícolas, são impulsionadas pelos ventos e têm efeitos agravados quando atingem linhas de transmissão e redes de distribuição de energia. Isso ocorre tanto em áreas rurais quanto urbanas. Além disso, incêndios podem ser gerados a partir da queima de lixo ou pontas acesas de cigarros jogadas próximas a vegetação seca”, explica Luiz Henrique Cocchi, Consultor de Relacionamento da CPFL Santa Cruz.

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É importante destacar que, para causar interferências ou danos na rede elétrica, as chamas não precisam necessariamente alcançar os cabos de energia. O calor do fogo gera um campo ionizado ao redor da fiação, podendo provocar curtos-circuitos e desligar as linhas ou até rompê-las, interrompendo o fornecimento.

Diante desses impactos recentes na região, o grupo CPFL Energia mantém sua atuação constante na discussão sobre o tema, como por exemplo as informações contidas na campanha Guardião da Vida. “Temos como missão alertar as pessoas sobre a segurança com a rede elétrica e a qualidade da energia distribuída. Em períodos de seca como o atual, as queimadas afetam diretamente o meio ambiente e podem prejudicar a saúde das pessoas, além de interferir no fornecimento de energia e gerar riscos de acidentes” afirma Raphael Campos, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia.

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Dada a importância do tema, a CPFL ressalta que as dicas de segurança com a rede elétrica agora também podem ser acessadas pelo “Guardião no Zap”, novo canal da companhia no WhatsApp pensado para ampliar o alcance das principais mensagens de orientação quanto aos riscos envolvendo o convívio inadequado com o sistema elétrico.

Números

Segundo levantamento realizado pela CPFL Santa Cruz, foram identificadas 19 ocorrências de interrupção de energia na região de Avaré entre janeiro e junho de 2024. O número total de casos é 35% superior à quantidade de ocorrências registradas durante o 1° semestre de 2023, quando foram computados 14 casos. Paranapanema e Cerqueira César lideram o ranking.

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Apesar de perigosas, as queimadas podem ser autorizadas pela legislação brasileira mediante critérios técnicos que impeçam a propagação do fogo além dos limites estabelecidos.

Fora das áreas permitidas, os incêndios provocados inclusive em área urbana, como a queima de lixo, podem ser enquadrados como crime. Para esses casos, as penas podem ser multa, detenção ou reclusão para os autores, de acordo com a extensão dos danos causados.

Número de interrupções de energia por queimadas já é maior em 2024 do que no ano passado. (Foto: Reprodução/A Voz do Vale)

Ao identificar um foco de incêndio, a CPFL orienta a população a acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros e as autoridades competentes. Em caso de falta de energia ou de incêndio sob a rede elétrica, a população deve entrar em contato com os canais de atendimento da CPFL Santa Cruz: além do call center (0800 772 2196), o registro pode ser feito pelo site: www.cpfl.com.br, App “CPFL Energia”, WhatsApp (19) 99908-8888 e SMS 26805.