Moradores da zona rural questionaram o fato de não serem atendidos pelo programa. (Foto: Pixabay)
Moradores da zona rural questionaram o fato de não serem atendidos pelo programa. (Foto: Pixabay)


O programa “Remédio em Casa”, divulgado pela administração do município de Fartura recentemente, ainda não está entregando medicamentos em casas localizadas na zona rural. Na época em que foi anunciado, o prefeito Luciano Filé (PSDB) afirmou, durante participação no programa Jornal Nova Voz, da Rádio Nova Voz FM, que os moradores que não vivem no perímetro urbano fariam parte das entregas.

De acordo com a administração municipal, o projeto está em fase inicial e o objetivo é em breve expandir para a zona rural nas próximas semanas, além de adicionar grupos prioritários aos contemplados. A questão foi levantada nas redes sociais, quando moradores da zona rural farturense reclamaram do fato de não serem atendidos pelo programa. Alguns também questionaram o fato de muitos estabelecimentos da cidade não realizarem entregas fora do perímetro urbano.

A moradora de Fartura Jussara Souza ainda revelou em publicação nas redes que foi pedida uma cópia do documento de identificação do morador contemplado pelo “Remédio em Casa”. O município no momento está em uma espécie de lockdown, com praticamente todos os estabelecimentos comerciais fechados durante esta semana.

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Ainda na discussão que movimentou mais de 50 comentários em um grupo no Facebook da cidade de Fartura, o vereador da base Filipe Dognani (PDT) mostrou-se à disposição dos cidadãos que levantavam questões referentes às dificuldades dos moradores da zona rural, afirmou que levará as demandas para a gestão municipal, e justificou que as filas na Farmácia Municipal para a retirada de medicações, mesmo para quem precisar se descolar da zona rural para a cidade, já estão menores em decorrência do programa.

Em resposta, o também vereador Bruno Guazzelli (PTB), integrante da oposição, alegou que projetos semelhantes já foram apresentados, que o fato do “Remédio em Casa” atender apenas moradores da cidade acima de 60 anos tornou-se “uma dor de cabeça” e que as demandas já foram apresentadas ao Executivo. “Quem pode colocar em prática é o Executivo. A função é exclusiva dele”, publicou.

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