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As máscaras foram confeccionadas por presos das penitenciárias “Cabo PM Marcelo Pires da Silva”, de Itaí; e “Luiz Gonzaga Vieira”, de Pirajuí (a PII). (Foto: Divulgação)

A produção de máscaras em dois presídios subordinados à Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) ultrapassou a marca de 481 mil peças. O número corresponde apenas aos itens produzidos por intermédio da Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap), para comercialização a entidades públicas e privadas.

As máscaras foram confeccionadas por presos das penitenciárias “Cabo PM Marcelo Pires da Silva”, de Itaí; e “Luiz Gonzaga Vieira”, de Pirajuí (a PII). Na primeira unidade, o trabalho começou em 1 de abril e resultou em 413.710 itens produzidos, até o momento. Já no estabelecimento penal de Pirajuí, a confecção, que teve início quase dois meses depois, contabilizou 68.040 peças feitas.

Em todo o estado, pelo menos 288 reeducandos custodiados em dez presídios têm colaborado diariamente na prevenção e combate à Covid-19 ofertando mão de obra na produção dos itens de proteção facial. Em nível estadual, no período de cinco meses, foram confeccionadas, aproximadamente, 6 milhões de máscaras.

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Inicialmente, a linha de produção era focada nos modelos descartáveis. Posteriormente, as oficinas da Funap ampliaram o leque de opões com máscaras reutilizáveis. O portfólio da Fundação também inclui toucas, aventais descartáveis e protetores faciais.

Produção na penitenciária de Itaí começou em abril. (Foto: Divulgação)

Doação

No último dia 31 de agosto, durante reunião do Comitê Empresarial Solidário contra a Covid-19, o secretário da Administração Penitenciária (SAP), coronel Nivaldo Cesar Restivo, anunciou que irá doar 500 mil máscaras ao Fundo Social Paulista. Esta é a segunda doação realizada pela Pasta, que já havia disponibilizado a mesma quantia de peças à Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado.

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As duas doações equivalem a R$ 605 mil, considerando o custo de produção, insumos e a remuneração dos presos, conforme determina a Lei de Execução Penal, que prevê o pagamento de pelo menos três quartos do salário mínimo para cada detento.

“Essas máscaras serão distribuídas às pessoas mais vulneráveis e necessitadas”, salienta Restivo. “Os reeducandos seguem um rigoroso padrão de higiene e obedecem protocolo de proteção sanitária aprovado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas”, finaliza.

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Acesso à população

As máscaras já vêm sendo adquiridas pelas forças de segurança e órgãos públicos estaduais e estão disponíveis para a compra pela população em geral por meio das regionais da Funap de Mirandópolis, Campinas, Taubaté e Araraquara, além da sede da Fundação em São Paulo, que fica na rua Líbero Badaró, região central da cidade.

Mais informações pelo e-mail comercial@funap.sp.gov.br ou telefones: (11) 3150-1018/1038/0521.