Segundo a prefeitura quando notificado e solicitado, o Departamento de Saúde solicita o soro antirrábico ao Grupo de Vigilância Epidemiológica Estadual. (Foto: Google Maps/Reprodução)
Segundo a prefeitura quando notificado e solicitado, o Departamento de Saúde solicita o soro antirrábico ao Grupo de Vigilância Epidemiológica Estadual. (Foto: Google Maps/Reprodução)


A prefeitura de Piraju, na região sudoeste de SP, emitiu um alerta para o aumento de mordidas por animais silvestres no município.

De acordo com os dados da coordenadoria de Vigilância em Saúde, o caso mais recente foi registrado em junho, a vítima foi uma criança de dois anos mordida por um macaco.

De janeiro até agora, o departamento atendeu 17 notificações de mordidas de animais, sendo 12 por cães e gatos e cinco de animais silvestres.

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“Torna-se preocupante a incidência de casos de animais silvestres, sendo que na maioria dos casos, os ataques poderiam ser evitados, pois a população está frequentando o habitat do animal”, alertou a prefeitura.

Em relação as mordidas por animais silvestres os registros foram:

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Fevereiro

  • Quati – vítima 71 anos

Abril

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  • Morcego – vítima 70 anos
  • Macaco – vítima 25 anos

Maio

  • Macaco – vítima 2 anos

Junho

  • Macaco vítima 2 anos

Em 2023 foram 30 notificações sendo, 22 mordidas por cachorro, quatro por gato, três por macacos e uma por quati.

Segundo a prefeitura, ao frequentar locais com animais silvestres, é importante não alimentá-los e respeitar as placas de sinalização do local frequentado. Além disso, a vigilância listou uma série de recomendações caso os acidentes sejam registrados:

  • Lavar imediatamente o ferimento provocado pela mordedura com água corrente em abundância e sabão ou detergente;
  • Desinfetar o ferimento com antissépticos;
  • Não é recomendado suturar as lesões, salvo indicação de sutura reparadora;
  • Não utilizar a mesma seringa para aplicação do soro e da vacina;

Além disso, segundo a prefeitura quando notificado e solicitado, o Departamento de Saúde solicita o soro antirrábico ao Grupo de Vigilância Epidemiológica Estadual.