CoronaVac, a vacina produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. (Foto: Divulgação/Governo de SP)
CoronaVac, a vacina produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. (Foto: Divulgação/Governo de SP)


O prefeito de Piraju, José Maria Costa (DEM), afirmou que irá propor em breve uma lei na qual quem se negar a tomar vacina para escolher a fabricante do imunizante de sua preferência será obrigado a ir para o fim da fila de vacinação no município.

Segundo Costa, como a Câmara Municipal está em recesso, ele irá solicitar uma sessão extraordinária para enviar um projeto de lei aos vereadores a respeito do assunto. O prefeito também irá pedir apoio dos integrantes da Casa.

“As pessoas que perguntarem a marca de vacina contra o covid-19 que estiver sendo aplicada e se recusarem a tomar serão obrigadas a assinar um termo, e serão os últimos a serem imunizados”, publicou em suas redes sociais pessoais, com uma foto de si mesmo recebendo a vacina fabricada pelo Instituto Butantan, a CoronaVac (confira abaixo). “Ou seja, serão os últimos da fila, depois que todos os pirajuenses tiverem sido imunizados.”

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O chefe do Executivo ainda afirmou que a determinação seria aplicada para qualquer cidadão, independentemente da idade, e deu uma espécie de aviso a quem tem tido esse tipo de postura na fila da imunização.

“Todas as vacinas são boas e não podemos deixar pessoas sem se imunizar, pois essa pessoa pode ser um transmissor da doença para toda uma comunidade por acreditar em informações fake news ou que aquela marca de vacina é melhor que a outra”, completou.

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“Vamos ser coerentes com a realidade e levar as mãos para o céu, em agradecimento por podermos estar sendo vacinados, que é a única forma de salvarmos as nossas vidas, de toda nossa família e amigos!”, finalizou Zé Maria.

A recusa por vacina de determinada fabricante tem se tornado comum no Brasil recentemente. No estado de São Paulo, ao menos cinco cidades adotaram medidas contra quem se recusar a tomar a vacina disponível no posto de vacinação. Em São Bernardo do Campo e em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, a pessoa irá para o fim da fila de imunização, e poderá se vacinar após os adultos de 18 anos.

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Nas cidades de Rio Preto e Jales, no interior, quem recusar a vacina terá que assinar um termo de responsabilidade afirmando que se negou a tomar a vacina por causa da marca do imunizante. As prefeituras irão enviar esses termos para o Ministério Público, mas não há uma punição prevista.