A crescente preocupação com a segurança dos banhistas na Represa de Jurumirim, na região de Avaré, levou um grupo de munícipes avareenses a criar uma petição online direcionada ao Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e à Prefeitura Municipal local.
O objetivo é cobrar a contratação de salva-vidas para os finais de semana e feriados, especialmente nas áreas mais frequentadas, como o Costa Azul e o Camping Municipal.
A iniciativa surge em resposta à série de afogamentos que vêm ocorrendo na represa ao longo dos anos. A indignação da população é evidente nas palavras dos autores da petição, que questionam a inação das autoridades diante de tantas tragédias. “Anos e anos que pessoas morrem afogadas na nossa represa. Praticamente todos os meses temos casos de afogamentos e mortes, e ninguém faz nada”, afirma o documento.
A morte recente de um jovem de 19 anos, ocorrida no dia 6 de outubro, enquanto tentava atravessar a represa, reacendeu o debate sobre a necessidade de medidas mais efetivas para garantir a segurança dos banhistas. A petição questiona: “Quantas pessoas precisam morrer para que medidas sejam tomadas?”.
Os idealizadores da ação defendem que a presença de salva-vidas nos locais mais frequentados da represa, especialmente nos finais de semana e feriados, poderia evitar muitas tragédias. “Imagina se aos finais de semana e altas temporadas tivéssemos salva-vidas no Camping, Costa azul, etc? Quantas vidas podem ser salvas? Precisamos evitar mais mortes e tragédias”, enfatizam os autores.
A petição conclama a população a aderir à causa e assinar o documento online, demonstrando assim a força do movimento em busca de soluções para o problema. “Assine o baixo assinado e vamos atrás de tornar a Represa um lugar seguro”, convocam os idealizadores.
Até o momento da publicação desta notícia, cerca de 175 pessoas tinham assinado o documento. Para conferir o link da petição, clique aqui.
Além de Avaré, a represa banha os municípios de Cerqueira César, Piraju, Itaí, Taquarituba, Paranapanema e Angatuba.