Pepe teve três penalidades que prejudicaram o seu tempo. (Foto: CBCa/Divulgação)
Pepe teve três penalidades que prejudicaram o seu tempo. (Foto: CBCa/Divulgação)


Terminou nesta sexta-feira (30) as competições da Canoagem Slalom nos Jogos Olímpicos. Pedro Gonçalves, o Pepe, estava na última disputa que foi a do K1 (caiaque individual). O canoísta de Piraju teve três toques durante o percurso na baliza 05, 16 e 24, com isso seu tempo final fica em 104.33 segundos e na 19º posição geral. Na edição olímpica passada, ele foi finalista e havia garantido o 6º lugar no Rio-2016. A Canoagem Brasileira encerra sua participação tendo conquistado vagas nas semifinais em todas as categorias a qual disputou: K1 e C1 Feminino e K1 Masculino.

“Eu dei o máximo na água e deixei tudo na água, eu tenho um estilo mais agressivo que os outros, prefiro errar por mais do que errar por menos. Prefiro estar fora da final e mostrar do que eu sou capaz sem medo de errar, sem sentir a pressão, do que entrar com o remo ‘frouxo’. Eu não entrei por causa das penalidades, elas não são por erros técnicos, mas sim de ir mesmo no limite. Eu saio daqui muito honrado”, disse Pepe, que foi o quinto mais rápido na água sem penalidades.

Em Paris-2024, o canoísta terá a chance de disputar duas medalhas com a inclusão do K1 Extremo, nesta competição o canoísta ficou com a medalha de bronze no último Mundial realizado em 2019 em La Seu d’Urgell na Espanha, ano que ele ficou no topo do ranking da modalidade. Ele também garantiu vários pódios em edições de Copas do Mundo onde são realizadas em média cinco etapas anualmente.

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“Saio daqui orgulhoso. Estou colocando a canoagem no lugar onde ninguém imaginou. Tem uma multidão torcendo por mim. Ainda sonho com a medalha. Tenha certeza que daqui a três anos vamos entrar na água com a mesma faca entre os dentes”, continuou Pepe, em declaração reproduzida pelo GE.com.

“É um esporte feito para europeus. Só a gente sabe o que tem que passar viajando, treinando, competindo. Isso é o que eu amo. Obrigado a quem torceu”, completou.

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Nesta edição olímpica o Brasil participou de três provas, sendo duas com Ana Sátila no C1 e no K1 Feminino, na qual a canoísta fez história sendo a única mulher da Canoagem Brasileira a chegar em um semifinal e consequentemente também na final da canoa. Pedro Gonçalves que disputou também a semifinal nesta sexta (30) no caiaque.

Os atletas neste ciclo olímpico puderam contar com uma estrutura para treinos invejável, o canal no Parque Radical de Deodoro, graça a parceria entre a prefeitura do Rio de Janeiro e da CBCa propiciou importantes treinamentos no período da pandemia, o Comitê Olímpico do Brasil também foi peça fundamental no alto rendimento dos atletas, diariamente o Centro de Treinamento do Maria Lenk foi utilizado pelos canoístas no Rio de Janeiro que contou com o apoio de todo o staff técnico de acompanhamento dos atletas.

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