É raro encontrar uma casa centenária com esse nível de conservação. (Foto: Arquivo pessoal)
É raro encontrar uma casa centenária com esse nível de conservação. (Foto: Arquivo pessoal)


Recentemente, foi restaurada uma casa de mais de 130 anos no bairro Areias, em Fartura, que deve ser uma das propriedades mais antigas da região, praticamente como era quando foi edificada. O local será ponto turístico para visitantes e ganhou o nome de Memorial Casa do Caipira.

O presidente do Sindicato Rural de Fartura, Zé da Costa, explica um pouco a história da casa e como ela está sendo restaurada para ficar 100% pronta para visitações.

“A primeira interferência que fizemos nela foi em 2007, um primeiro trabalho, só que naquela oportunidade não calçou o local. Com passar do tempo e com da depreciação, uma viga estava cedendo e a casa ia ao chão. Foi quando foi conversado com a dona Pasqualina, mais uma vez colocou propriedade a disposição para restauro, e o Sindicato Rural liderado pela Sônia assumiu essa responsabilidade de fazer um restauro para valer na casa”, explica.

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Zé da Costa diz que desta vez foi ampliada uma cozinha na casa, seguindo o modelo original da casa, mas que não existia mais. “Foi tudo remontando no estilo original, refeitas vigas que estavam cedendo, feito barreamento na casa com técnicas modernas, através do instrutor e professor Tarcis, que procedeu junto com voluntários da comunidade. Foi feito serviço de qualidade. Entendo que precisa restaurar, preservar para manter patrimônio, e assim para realizar e valorizar a história do nosso município”, destaca.

Ele ainda salienta que é muito raro encontrar uma casa centenária com essa conservação e mantendo todo modelo original.

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“Certamente será um dos pontos do turismo rural. Falta alguns detalhes, mas serão terminados, também será mobiliada a casa com peças de sua época. E acredito que será um lugar ótimo de visitação. O bairro Areais já é ponto privilegiado de recursos naturais, certamente os turistas terão na sua rota a passagem por lá. Queremos agradecer todos que participaram desse trabalho, pois foi feito mutirão e pago mão de obra a terceiros, pois tinha muito serviço a ser feito. Essa é mais uma preocupação do Sindicato Rural com história da nossa cidade, um resgate histórico”, concluiu Zé da Costa.