Imagem de microscópio mostra vírus causador da varíola do macaco. (Foto: Cynthia S. Goldsmith via Agência Brasil)
Imagem de microscópio mostra vírus causador da varíola do macaco. (Foto: Cynthia S. Goldsmith via Agência Brasil)


A prefeitura de Itararé registrou o primeiro caso de varíola dos macacos na cidade, no que está sendo considerado o primeiro caso na região sudoeste de SP. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (13), por meio de uma nota oficial.

O paciente, que não teve a idade e o sexo divulgados, está em acompanhamento desde o início dos sintomas e segue em isolamento social, apresentando melhora no quadro clínico.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, até o momento, 195 casos de Monkeypox foram registrados em todo o estado de São Paulo. Ainda segundo a pasta, todos os pacientes estão com boa evolução do quadro e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado.

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O vírus Monkeypox faz parte da mesma família da varíola. É importante salientar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas e o contágio atual tem prevalência de transmissão de contato íntimo.

Caso suspeito em Piraju

Uma moradora de Piraju de 34 anos de idade, que trabalha em Ourinhos, teve o diagnóstico de varíola do macaco após passar com um médico da Unidade de Saúde Tibiriçá II, em Piraju, nesta semana.

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A informação foi divulgada pelo apresentador Anderson Moreira, da WebTV Mater Dei, de Piraju, no início da tarde desta terça-feira (12).

Imagem enviada pela paciente que está com suspeita da doença. (Foto: Reprodução/Facebook)

Em entrevista ao jornalista, a mulher (que teve seu nome resguardado) afirmou que está em isolamento desde o último dia 4, por conta própria, pois não recebeu recomendações de nenhum órgão da Saúde.

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Ela procurou uma unidade de saúde de Ourinhos no início do mês, mas até o momento tem se mostrado muito insatisfeita com a resposta do poder público para atendê-la corretamente.

De acordo com o Expresso Piraju, o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Botucatu aguarda uma avaliação médica para definir se há necessidade de coleta de material da paciente.