Rachaduras são visíveis nos vídeos e fotos compartilhados. (Foto: Reprodução)
Rachaduras são visíveis nos vídeos e fotos compartilhados. (Foto: Reprodução)


Fotos e vídeos que mostram grandes buracos nos pilares de sustentação da Ponte Jurumirim, em Piraju, viralizaram nas redes sociais e geraram preocupação entre os moradores nos últimos dias.

As imagens foram registradas no quilômetro 297 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), por Marcelo Teruel, que navegava pela Represa de Jurumirim. Ele contou que os problemas ficaram visíveis depois que o nível da represa ficou mais baixo.

Marcelo mora em Bauru, mas costuma passar os finais de semana em uma casa que aluga em Avaré e trabalha como corretor de imóveis na região.

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Além de revelar as rachaduras nas vigas da ponte, a queda no nível da represa também fez surgir, nos últimos meses, uma ilha que estava submersa. O banco de areia no Rio Paranapanema foi considerado por ativistas um símbolo da crise hídrica no país e também foi o motivo que fez Marcelo navegar pela represa no último sábado, 1º de janeiro.

“Eu saí de jet ski e fui navegando porque queria ver como estava aquela ilha que surgiu porque secou bastante a represa. Aí chegando na ponte, ela começou a tremer conforme os carros passavam e eu vi uns buracos. Decidi filmar para ver se chega nas autoridades porque passa muita gente ali”, relata.

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O corretor de imóveis publicou o vídeo nas redes sociais e, até terça-feira (4), a postagem tinha mais de 330 mil visualizações no Tik Tok. No Facebook, as imagens tiveram mais de 1,4 mil compartilhamentos.

“Postei para ver se alguém resolve isso porque é um risco enorme. Não precisa ser nem engenheiro para ver que é um risco”, afirma.

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Questionado, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) não informou se os buracos nos pilares de sustentação da Ponte Jurumirim oferecem risco aos moradores.

Em nota, o órgão disse que: “foi feito um relatório com inspeções técnicas (inclusive subaquáticas) a respeito da estrutura da ponte sobre o Rio Taquari (SP 270, km 295,3) e, com base neste, o Departamento já estuda a realização de um processo licitatório para recuperar os problemas detectados”.