A partir desta terça-feira (6), pais de alunos da rede pública estadual de ensino de São Paulo poderão fazer a matrícula de seus filhos para o ano letivo de 2021. Para os alunos que já fazem parte da rede pública estadual, o prazo para matrícula é até o dia 16 de outubro e a solicitação deve ser feita pelo aplicativo Minha Escola SP ou pela plataforma Secretaria Escolar Digital (SED).
Já para os alunos que ainda não fazem parte da rede estadual, o prazo de matrícula é até o dia 30 de outubro. Para isso, pais e interessados podem procurar qualquer escola estadual, a diretoria de ensino ou os postos do Poupatempo em todo o estado de São Paulo.
No momento da matrícula, alunos e responsáveis poderão selecionar também oportunidades adicionais para os alunos tais como o curso de idiomas (oferecido para alunos a partir do sétimo ano do ensino fundamental); o de ensino técnico do Novotec; o 4º ano opcional do Ensino Médio; e a matrícula em escolas de tempo integral.
Com isso, os alunos do terceiro ano do Ensino Médio poderão se matricular, de forma opcional, para um 4º ano de Ensino Médio. Para isso, os interessados deverão manifestar interesse por meio da matrícula. Esse aluno poderá escolher entre 3 e 13 disciplinas para compor seu currículo. A oferta de vagas vai variar de acordo com a disponibilidade da escola. As aulas de reforço do 4º ano opcional serão oferecidas em janeiro.
Os alunos que estão concluindo o Ensino Fundamental poderão também aderir a um curso técnico do programa Novotec. Uma modalidade do programa permite que os estudantes cursem o ensino médio integrado ao técnico na mesma escola e no mesmo turno. Há opções de cursos técnicos de Administração, Informática para Internet, Logística, Desenvolvimento de Sistemas, Marketing, Serviços Jurídicos, Guia de Turismo e Contabilidade. O aluno que optar por essa modalidade receberá certificado de conclusão do Ensino Médio com habilitação técnica.
Também haverá a opção de cursar uma escola de tempo integral, que tem carga horária estendida entre 7h e 9h por dia.
Volta às aulas
A volta às aulas opcional para estudantes do ensino médio, dos Centros de Educação de Jovens e Adultos (Ceeja) e da Educação de Jovens e Adultos (Eja) foi mantida em São Paulo para esta quarta-feira (07). A confirmação é do governador de São Paulo, João Doria.
A medida vale para escolas municipais, estaduais e particulares e só para estudantes do Ensino Médio, do Ceeja e do Eja. Mas, para isso, aa volta deve ser autorizada pelos prefeitos. São eles que decidirão se vão seguir ou não o cronograma estabelecido pelo governo paulista.
Para os alunos do ensino fundamental de São Paulo, a previsão de retorno às aulas é somente para o dia 3 de novembro.
A retomada das aulas presenciais será gradual e com limite de capacidade. Nas redes privadas e municipais, a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental podem ter até 35% dos alunos por dia em atividades presenciais. Para os anos finais dos ensinos fundamental e médio, o limite máximo é de 20%. Na rede estadual, só é permitido o atendimento de até 20% em todas as etapas.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, as aulas presenciais estão suspensas em todo o estado paulista desde março. Desde então, as aulas das escolas estaduais acontecem de forma remota e online, sendo transmitidas por meio do aplicativo Centro de Mídias SP (CMSP), plataforma criada pela secretaria de Educação durante a pandemia do novo coronavírus. Ela também é transmitida por meio dos canais digitais na TV 2.2 – TV Univesp e 2.3 – TV Educação.
Na região da cidade de Fartura, os municípios pertencentes ao Consórcio Intermunicipal do Alto Vale do Paranapanema (Amvapa) – Águas de Santa Bárbara, Angatuba, Barão de Antonina, Coronel Macedo, Paranapanema, Avaré, Piraju, Fartura, Itaberá, Itaí, Itaporanga, Manduri, Riversul, Sarutaiá, Taguaí, Taquarituba e Tejupá – decidiram um mês atrás que não voltariam as aulas neste ano. Outra cidades, como Cerqueira César, também adotaram a mesma medida.
Reforço
Desde o dia 8 de setembro, algumas escolas do estado já deram início a aulas de reforço ou acolhimento, depois de autorização dos prefeitos. As aulas só puderam ser retomadas com atividades de reforço e de recuperação e são opcionais. Nesse caso, a capacidade é permitida para apenas 20% dos alunos matriculados e as aulas só poderão ser retomadas após uma consulta com a comunidade escolar.