As tentativas de golpe têm aumentado desde o início da pandemia de covid-19. (Foto: Pixabay)
As tentativas de golpe têm aumentado desde o início da pandemia de covid-19. (Foto: Pixabay)


As vitimas de golpe em redes sociais vêm crescendo significativamente desde o início da pandemia, e os golpes estão cada vez mais aprimorados. Segundo dados da Psafe, mais de 5 milhões de brasileiros foram vítimas do golpe de clonagem de WhatsApp no ano de 2020. De acordo com a Febraban, mensagens com intuito de roubar dados dos usuários aumentaram em torno de 70% desde o início da pandemia.

Recentemente, na cidade de Fartura, algumas vítimas procuraram ajuda em assistência técnica e relataram como caíram nesses golpes. Todas as abordagens possuem um contexto para que, no final, seja informado o código de 6 dígitos do aparelho da vítima. Esse código dá ao criminoso o poder de transferir a conta do WhatsApp da vítima para seu celular e poder enviar mensagens aos amigos e familiares pedindo valores, se passando pelo dono da conta.

O comerciante C.C. vendia um carro em uma determinada plataforma e, algumas horas depois de postar o anúncio, recebeu uma ligação de um suposto interessado dizendo que gostou do preço, mas que não estava conseguindo abrir as fotos. O comprador pediu então um código que chegaria no celular do vendedor, para poder visualizar as fotos do veículo e o mesmo informou os números sem desconfiar. Alguns minutos depois, percebeu que o aplicativo já não estava mais disponível e que havia caído num golpe.

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Outra vítima registrada em um comércio de Fartura foi um mecânico e também morador da cidade, que pediu suporte em um site de compras e recebeu uma mensagem via WhatsApp bastante sofisticada – até a foto do perfil era do mesmo site que havia pedido o suporte. Foi iniciada então uma conversa, onde o suposto suporte pediu várias informações pessoais e, no final, um código de 6 dígitos. As informações que pediram anteriormente facilitaram a identificação do perfil da vítima, para abordar posteriormente amigos e familiares. Como buscaram ajuda de profissionais assim que perceberam o golpe, o estrago não foi tão grande, mas, mesmo em alguns minutos, conhecidos das vítimas chegaram a fazer transferências que variaram de 300 a 2000 reais.

Após entrarem em contato com os bancos, alguns conseguiram congelar a transferência, mas não é sempre que há sucesso nessa tentativa. Com a ferramenta PIX, que transfere o valor na hora, fica quase impossível estornar. Recentemente, um idoso morador de Fartura caiu em um golpe que começou pelo celular, teve o cartão clonado e, por fim, perdeu 60 mil reais.

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A assistência técnica Maycon Freitas criou um vídeo demonstrando como ativar a verificação em duas etapas, que dificulta muito o processo do golpe, uma vez que, além do código de 6 digitos, o golpistas ainda precisariam de uma senha criada pelo usuário. Confira:


Mesmo assim, ainda é possível que golpistas consigam acesso a essas duas senhas, em um tipo de abordagem que tem aumentado ultimamente no Brasil: a vítima recebe um telefonema de alguém que diz ser representante do Ministério da Saúde, realizando uma pesquisa a respeito da pandemia de covid-19. Quando a conversa chega ao fim, é solicitada a senha, que na verdade dá acesso para que o criminoso consiga baixar o WhatsApp da pessoa em outro celular. Então, a vítima recebe outra ligação, desta vez de alguém se passando por um representante do WhatsApp, alegando “atividade suspeita” na conta, instruindo o usuário a solicitar um novo código e clicar em um link enviado via e-mail para “desbloquear” a conta.

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Em seu site, a Kaspersky, empresa especializada em antivírus, dá as seguintes dicas para evitar que o usuário caia nesse golpe:

  • Seja cético em relação a ofertas e promoções excepcionalmente generosas;
  • Verifique se mensagens recebidas são enviadas por fontes confiáveis e não revele nenhum tipo de código;
  • Não clique em links enviados de e-mails suspeitos, mensagens instantâneas ou redes sociais;
  • Verifique a autenticidade dos sites visitados;
  • Instale uma solução de segurança com base de dados atualizada e que possua conhecimento dos mais recentes recursos de spam e phishing;
  • Desconfie de ligações feitas por “funcionários do WhatsApp”.

Todo cuidado é pouco. Caso você caia em algum tipo de golpe, não demore a procurar um especialista no assunto para tentar reverter os danos o mais rápido possível. A Maycon Freitas Assistência Técnica dá todo o suporte necessário. A loja está localizada na Rua Barão do Rio Branco, 299.


* Conteúdo produzido em parceria com a Maycon Freitas Assistência Técnica