Frio intenso surpreendeu a população em novembro. (Foto: Datz/Divulgação)
Frio intenso surpreendeu a população em novembro. (Foto: Datz/Divulgação)


Nesta última quarta-feira (02), o frio em São Paulo foi tão intenso que as temperaturas não subiram acima dos 15,4°C – fazia 23 anos que a capital não registrava uma máxima tão baixa no mês de novembro.

O frio intenso não é comum nesta época do ano – normalmente, as temperaturas não caem tanto assim após outubro. E, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura, a sensação térmica foi de temperaturas ainda mais baixas, graças aos ventos e à chuva.

São Paulo, no entanto, não foi o único estado atingido pelo frio. Outras partes do Sudeste, e especialmente do Sul, registraram temperaturas mínimas recordes.

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No Rio Grande do Sul, a cidade de Santa Maria registrou a menor temperatura da história, enquanto outras cidades quebraram recordes anteriores à década de 80, com Campo Bom, Cruz Alta e Alegrete – Com valores próximos a 5 °C.

Já é de se imaginar, portanto, que geadas foram registradas em diversos locais, uma notícia péssima para os agricultores que já iniciaram a safra de verão e podem sofrer avarias em suas plantações.

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As previsões indicam que a massa de ar frio continua atuando no Sul e grande parte do Sudeste e do Centro-Oeste ao longo dos próximos dias, mantendo o tempo frio e as anomalias de temperatura baixas.

A massa de ar frio vai manter este padrão de temperaturas baixas no Sul e no Sudeste por pelo menos uma semana. As temperaturas voltarão a subir gradualmente só após a segunda-feira (7), mas a sensação térmica pode continuar baixa também ao longo da semana que vem.

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Em São Paulo e em Curitiba, as mínimas se mantém por volta dos 10°C até o fim de semana. Entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as temperaturas ficam próximas dos 5°C, com leve risco de geada.

Mapa de previsão de anomalias de temperatura para a madrugada de sexta-feira (4) mostra, em cores azuis, que as temperaturas permanecem abaixo do normal na maior parte do país. (Foto: Tempo.com)