Um levantamento realizado pela Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) aponta que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para a covid-19 no território paulista esteve em 89% na semana passada, sendo 52% em instituições filantrópicas.
De acordo com a entidade, as Santas Casas de Ourinhos e Araraquara já atingiram 100% de ocupação, assim como a de Presidente Venceslau, que estuda a estrutura física para aumentar mais seis leitos de enfermaria.
Em Catanduva, no Hospital Emílio Carlos (Fundação Padre Albino), 86,6% dos leitos de UTI estão ocupados e há 45,4% de ocupação em enfermaria.
Capital, São Bernardo do Campo, Campinas e Sorocaba estão com ocupação de mais de 80%. Em algumas regiões do interior, o índice está entre 60% e 70%.
“É de extrema preocupação a velocidade dos casos e de ocupação dos leitos. Nossas instituições filantrópicas estão à disposição do Ministério da Saúde para a ampliação do atendimento e, para isso, aguardamos a habilitação de novos leitos de UTI para que possamos receber os pacientes”, afirmou o diretor-presidente da Fehosp, Edson Rogatti.
Para Rogatti, as aglomerações, principalmente entre os mais jovens, explicam o aumento de infecções no estado. Ele ressalta que, se o ritmo continuar assim, muitos hospitais não terão condições de atender todos os pacientes. Enquanto a vacina não estiver disponível, o isolamento social continua sendo a única maneira eficaz de conter a doença.
Fartura monitora mais de 100 casos ativos
O boletim deste domingo (13) em Fartura manteve a tendência de alta nos casos ativos de covid-19 monitorados pela Coordenadoria Municipal da Saúde.
No momento, 105 pessoas estão com o vírus ativo no organismo no município farturense, além de um paciente hospitalizado. Há ainda 52 suspeitos aguardando resultado de exame.
Desde o último dia 30 de novembro, Fartura somou 100 novos casos ao total de positivos registrados desde o início da pandemia. É o mês de maior incidência da doença causada pelo novo coronavírus no município, que vê os números subirem em um ritmo muito mais forte do que em cidades vizinhas de porte semelhante, como Taguaí e Taquarituba (clique nas cidades para conferir o respectivo boletim epidemiológico).