Parte considerável da escola foi atingida pelo fogo. (Foto: Arquivo pessoal)
Parte considerável da escola foi atingida pelo fogo. (Foto: Arquivo pessoal)


O homem que foi preso suspeito de incendiar uma escola particular em Itaporanga, no dia 19 de agosto, morreu após ficar mais de 20 dias internado com queimaduras em um hospital de Sorocaba. Segundo a polícia, ele era o antigo mantenedor da instituição.

Ao G1, a família do suspeito contou que ele morreu na noite de quinta-feira (9), mas os parentes só tiveram conhecimento do óbito no dia seguinte. O corpo dele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e, segundo a família, a causa da morte foi infecção generalizada. Ele foi enterrado no sábado (11) em Riversul.

Desde o dia do crime, o jovem de 29 anos estava intubado na UTI do Centro Hospitalar de Sorocaba (CHS), sob escolta policial.

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A polícia acredita que ele dirigiu mais de 200 quilômetros com o corpo queimado, de Itaporanga a Sorocaba, para buscar socorro, e foi detido ao dar entrada na unidade. Depois, ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

inquérito policial que investiga o incêndio criminoso foi concluído no fim do mês passado. Agora, conforme a Polícia Civil, o processo judicial deve ser encerrado se não ficar comprovada a participação de outras pessoas no crime.

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A Polícia Civil de Itaporanga também disse que o suspeito não foi ouvido no decorrer das investigações, devido ao seu estado de saúde. Por isso, não foi possível concluir uma motivação para o crime.

Pulverizador com resíduos de gasolina encontrado próximo à unidade escolar. (Foto: Arquivo pessoal)
Pulverizador com resíduos de gasolina encontrado próximo à unidade escolar. (Foto: Arquivo pessoal)

Apesar disso, a Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba, que fez a prisão em flagrante do suspeito, disse ao G1 que o ex-dono colocou fogo na escola por causa de divergências comerciais.

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Segundo a polícia, o empresário cometeu o crime porque estava arrependido da negociação que havia feito recentemente. No entanto, conforme a família, ele tem depressão e incendiou a escola porque não teria recebido o pagamento combinado pela venda.