Todo o estado de São Paulo passou a fazer parte da fase amarela do Plano São Paulo, que prevê a retomada gradual dos setores da economia durante a pandemia, de acordo com a atualização do Governo do Estado de SP no início da tarde desta segunda-feira (30).
“Essa medida não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha as atividades econômicas, mas é uma medida eficaz para tentar conter a pandemia”, disse o governador João Doria (PSDB), durante coletiva. Doria também afirmou que a mudança não influencia o planejamento de volta às aulas.
As seis regiões que até então estavam na fase verde regrediram após o aumento da incidência da covid-19 nas últimas semanas. O governo estadual adiou a atualização das determinações, previstas para 16 de novembro, alegando que um problema no sistema de dados do Ministério da Saúde atrapalhou o monitoramento da doença. As novas restrições vêm um dia após a realização do segundo turno das eleições municipais. Foram 52 dias sem uma nova reclassificação – até o mês de setembro, as atualizações ocorriam a cada 15 dias.
O Plano São Paulo é dividido em cinco fases, que vão do nível máximo de restrição, com fechamento de atividades não essenciais (vermelho), a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O Plano São Paulo também é regionalizado. O estado foi dividido em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase. A região de Fartura faz parte da DRS Bauru e já estava na fase amarela.
Estabelecimentos como salões de beleza, bares, restaurantes e academias podem continuar abertos, mas com restrições. Na fase verde, eles podiam operar por 12 horas, enquanto na amarela só podem funcionar por 10 horas. A ocupação máxima caiu de 60% para 40% após a regressão. O consumo local em bares e restaurantes continua até as 22 horas.
A próxima atualização do Plano SP está prevista para 4 de janeiro. Isso significa que o estado paulista passará as festas de fim de ano – Natal e Ano Novo – na fase amarela.
O que muda na fase amarela
– A capacidade de shopping centers passa de 60% para 40% e o horário de funcionamento é reduzido de 12 para 10 horas por dia;
– Academias terão capacidade reduzida de 60% para 40% e o horário será reduzido de 12 para 10 horas (aulas em grupo serão suspensas);
– Convenções, eventos e atividades culturais com público em pé são proibidos na fase amarela, e a capacidade máxima cai de 60% para 40%;
– Consumo local em restaurantes e bares só serão permitidas ao ar livre ou em áreas consideradas arejadas. A ocupação máxima desses estabelecimentos passa de 60% a 40% e o horário fica restrito a 10 horas por dia.
Cronologia
Desde o dia 6 de outubro, a Grande São Paulo e as regiões da Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Sorocaba e Taubaté estavam na fase verde, a penúltima prevista pelo Plano SP. No dia 16 de novembro, o Governo do Estado decidiu adiar nova reclassificação devido a instabilidades de dados do Ministério da Saúde.
Se tivesse sido mantido, o cronograma anterior deixaria 89% da população do estado na fase verde, com o progresso de outras seis regiões. Com a verificação dos dados atualizados de avanço de casos e internações por COVID-19, o Governo de São Paulo optou pela ampliação de medidas de distanciamento social.
Abaixo, confira a íntegra da coletiva da equipe do governo estadual: