O gato-maracajá tem como característica uma cauda mais longa do que seus membros posteriores. (Foto: Divulgação/Defesa Civil de Fartura)
O gato-maracajá tem como característica uma cauda mais longa do que seus membros posteriores. (Foto: Divulgação/Defesa Civil de Fartura)


A Defesa Civil do município de Fartura foi acionada nesta terça-feira (8) para uma ocorrência de aparecimento de um animal silvestre na área rural, no Bairro Pinheiro 2.

No local, um gato-maracajá (Leopardus wiedii) foi avistado dentro de uma residência, causando preocupação aos moradores. Segundo a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com base em dados de 2022 do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, a espécie é uma entre mais de três mil espécies com risco de extinção no Brasil.

Conforme a associação, o animal se diferencia das outras nove espécies de felinos que vive no Brasil devido a sua coloração amarelo-escuro, com exceção da barriga que é mais pálida, olhos bem grandes e destacados, focinho saliente, patas grandes e cauda mais longa do que todo o seu corpo.

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Os agentes Júlio e Alexandre realizaram o resgate com extrema cautela, garantindo a segurança do animal e da equipe envolvida.

Após o resgate, uma breve avaliação do animal foi realizada, constatando que o mesmo se encontrava saudável, e portanto foi solto em ambiente adequado à espécie.

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A Defesa Civil reforçou que animais silvestres, como o gato-maracajá, não devem ser abordados ou cercados por pessoas. São espécies protegidas e o manejo incorreto pode representar risco para ambos os lados. Ao se deparar com situações semelhantes, a orientação é acionar imediatamente os órgãos responsáveis.

Para emergências e resgates de animais, é possível entrar em contato com a Defesa Civil de Fartura pelo telefone (14) 99748-5576. Mais imagens podem ser conferidas na publicação original do órgão farturense nas redes sociais.

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Fogo na área urbana

Ainda nesta semana, a Defesa Civil farturense também foi acionada para atender a uma ocorrência de fogo em lixo, na Rua Quintino Bocaiúva. A queimada, além de provocar fumaça e mau cheiro, representava risco à saúde da população e ao meio ambiente.

Os agentes Júlio, Nanubia e Paulo Custódio atuaram com agilidade no controle das chamas, garantindo a segurança do local e evitando que o fogo se alastrasse para áreas vizinhas.

A Defesa Civil alertou na ocasião que a queima de lixo é uma prática proibida por lei e altamente prejudicial. “Além de causar danos à natureza, o ato pode provocar problemas respiratórios e acidentes, especialmente em regiões urbanas”, informou o órgão.

Atear fogo é prática proibida por lei. (Foto: Divulgação/Defesa Civil de Fartura)
Atear fogo é prática proibida por lei. (Foto: Divulgação/Defesa Civil de Fartura)