Ellen Sousa tem 35 anos e mora em Fartura (Foto: Reprodução)
Ellen Sousa tem 35 anos e mora em Fartura. (Foto: Reprodução)


Foi lançada na semana passada uma campanha de arrecadação de fundos para ajudar Ellen Sousa, moradora de Fartura que tem um problema crônico no quadril e precisará passar por uma cirurgia para adiar a necessidade de colocar uma prótese no local.

Ellen tem 35 anos e nasceu com retroversão pélvica. Por conta dessa condição, ela desenvolveu síndrome do impacto femoroacetabular – condição que ocorre quando existe um contato anormal e desgaste entre a cabeça e o encaixe da articulação do quadril – o que causa dores a cada dia mais intensas e limita seus movimentos.

“Minhas dores começaram em junho 2019. Com a persistência dos sintomas, procurei o posto de saúde. Logo fui encaminhada ao setor de ortopedia de Avaré, pelo SUS. Lá o médico tratava apenas como bursite. Cheguei a fazer duas infiltrações, mas sem sucesso. Tratei lá por quatro meses, sempre piorando”, revelou.

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Apesar de ter realizado diversos exames, de fazer fisioterapia e de tomar medicação, em novembro do ano passado Ellen passou a se tratar com o Dr. Fernando Kusabara, especialista em quadril que atende em Avaré apenas via consultas particulares. O médico afirmou a ela que a única saída seria a cirurgia.

O impacto femoroacetabular é uma condição na qual a cabeça femoral, o acetábulo, ou ambos não se encaixam bem. (Foto: Divulgação)

“Hoje, meu diagnóstico é de retroversão pélvica, síndrome do impacto femoroacetabular bilateral (com o lado direito mais prejudicado). A cirurgia, uma artroscopia, seria para aliviar a síndrome do impacto, aliviando assim as dores também. Não vai resolver meu caso para o resto da vida, mas eu ganharei qualidade de vida e conseguirei adiar a necessidade de uma prótese”, explicou Ellen, que acredita que, se não fizer a cirurgia, em cinco anos a única opção será a prótese.

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Essa prótese tem tempo de validade (entre 10 e 20 anos) e, se passar pelo procedimento, ela poderá adiar esse processo, uma vez que há riscos em cada troca. “Eu continuo com medicação (cada vez mais forte) e fisioterapia. Tenho restrições quanto à amplitude de movimentos. Não consigo ficar muito tempo sentada e nem em pé. A melhor posição é deitada de costas. Ainda assim meu afastamento do trabalho foi indeferido e eu precisei voltar a trabalhar”, completou.

A cirurgia deverá ser realizada no Hospital da AACD, em São Paulo, pelo próprio Dr. Kusabara. O valor total é de pouco mais de R$ 43 mil, somados os custos do hospital, material, cirurgião, auxiliar, instrumentador e anestesista. Até a publicação desta nota, foi arrecadado pouco mais de R$ 2 mil.

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