A letalidade de policiais militares em serviço caiu quase 40% em 2022, no estado de São Paulo. No ano passado, 256 pessoas morreram em supostos confrontos com policiais militares em serviço. Esse número, segundo a Secretaria de Segurança Pública, é o menor registrado desde 2001.
Um dos motivos apontados para a queda desse tipo de mortes em ações policiais, em estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, é a instalação das câmeras corporais, na farda de PMs, que começaram a ser usadas em 2020 na polícia militar de São Paulo.
Atualmente, há 10 mil e 100 câmeras corporais em 60 batalhões da PM de São Paulo. O efetivo da corporação é composto por cerca de 80 mil homens e mulheres.
Nesta sexta-feira (27), o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que as câmeras vão continuar em uso, e com funcionalidades adicionais:
Para o secretário, outras ações também contribuíram para a queda da letalidade policial em São Paulo.
Uma delas é o investimento na capacitação dos policias e em armas não-letais, os tasers.
Com cerca de 7.500 desses artefatos à disposição da polícia paulista, é o maior arsenal do tipo no mundo, atrás apenas das polícias de Nova York e Londres.