Foi notícia em todo o Brasil a prisão, na última quinta-feira (17), de Luciano Castro de Oliveira, conhecido como Zequinha, considerado um dos bandidos mais procurados pela Justiça brasileira, por crimes contra o patrimônio, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Ele foi encontrado na zona rural de Tejupá. Nesta semana, veículos de imprensa publicaram detalhes a respeito da vida do assaltante na pequena cidade da região sudoeste do estado de São Paulo.
O programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, acompanhou parte da ação dos policiais no local onde Zequinha foi detido, em um grande sítio no bairro Nova Piraju. “Ele morava em um paraíso na beira da Represa de Jurumirim”, disse o coronel da PM Valdimir Aparecido da Silva. “É uma chácara grande, moderna, um lugar lindo”, completou o delegado Rubens Cesar Garcia.
Já o G1 publicou que Zequinha morava com a esposa em Tejupá e era chamado de irmão João na cidade – ele vendia limão na região e frequentava os cultos de uma igreja evangélica. O site do grupo Globo também mostrou que o então foragido escondia R$ 10 mil reais dentro de um pé de mesa e R$ 8 mil em uma panela.
Longa ficha criminal
Em, 1992, Zequinha foi condenado por roubo ao Banco Comercial Industrial (BIC), em Campinas. Foi libertado em 1994, por indulto presidencial. Também foi condenado em outros processos judiciais, por porte ilegal de arma, uso de documento falso, roubo, formação de quadrilha, latrocínio, extorsão e sequestro.
Foi preso em 2005 novamente por formação de quadrilha e uso de nome falso. A quadrilha cavava um túnel em direção a um banco em São Paulo. Logo em seguida, obteve liberdade. Em 2006, foi investigado pela tentativa de furto ao ABN Amro Banco em Assunción, no Paraguai, também por meio de um túnel.
Zequinha é suspeito de coordenar o ataque ao carro-forte da empresa Protege, na região de Itupeva, em 2017. Segundo o site do Ministério da Justiça, Zequinha foi condenado a mais de 30 anos de prisão. Possui extensa ficha criminal e sua especialidade era planejar roubos de carros-fortes, bancos e redes varejistas de eletroeletrônicos, com uso de explosivos e armas de grosso calibre.