As associações comerciais da região estão convocando comerciantes e população para uma manifestação na quarta-feira (24), às 9 horas da manhã, no entroncamento entre a Rodovia Raposo Tavares (SP-27), no trevo com a Rodovia João Melão (SP-255), próximo às cidades de Itaí e Avaré.
Segundo os organizadores, o objetivo é exclusivamente a abertura do comércio considerado não essencial pelo governo estadual, bem como mostrar que a união entre todos os comerciantes da região pode ser um caminho no combate ao vírus.
A manifestação será pacífica e organizada, inclusive com ofício à Polícia Rodoviária e demais órgãos competentes. Já tem material de divulgação sendo compartilhado e a movimentação ainda contará com a cobertura das redes de TV locais.
“A participação maciça de comerciantes para impressionar os governantes e conseguirmos nosso objetivo é fundamental”, destacaram os organizadores.
De acordo com lideranças do movimento, dentre elas o presidente da Acif (Associação Comercial e Industrial de Fartura), Conrado Camargo, a ação é para apoiar principalmente o pequeno comerciante, seu o emprego, e a renda do pai e da mãe de família que está cada vez mais em risco.
A Associação Comercial de Piraju (ACP) é outra entidade que está bastante empenhada nesse movimento, através de seu presidente Rafael Stuani, assim como a Associação Comercial da Itaí (ACI) e seu representante, Manoel Campos.
Defensoria pede medidas mais restritivas
Por outro lado, a Defensoria Pública da União (DPU) entrou recentemente com uma ação civil pública pedindo que o governo estadual e os prefeitos de Avaré e outros 67 municípios próximos decretem medidas ainda mais restritivas do que as atualmente previstas no Plano SP para a fase emergencial. O pedido foi feito à 2.ª Vara Federal de Bauru e justificado pelo colapso hospitalar e sanitário causado pelo coronavírus.
“Com a limitação de equipamentos, insumos e recursos humanos para atuar nas unidades de terapia intensiva, é inviável imaginar que a solução passa pela criação, em um passe de mágica, de novos leitos”, diz o documento, ajuizado contra a União, o governo do Estado de São Paulo, o INSS e as prefeituras de 68 municípios da região abrangida pelo Departamento Regional de Saúde 6 (DRS-6), sediado em Bauru, cuja taxa de ocupação em leitos de UTI está em 116%.